Iniciada em junho deste ano, a obra que vai qualificar o atendimento da Unidade de Internação Materna e do Centro Obstétrico do hospital esteiense está, pouco a pouco, se aproximando das etapas finais. De acordo com a arquiteta Simone Dubal, servidora da Fundação de Saúde Pública São Camilo de Esteio e fiscal das obras, cerca de 60% do projeto já foi realizado.
Nesta segunda-feira (4), operários da ART Vinílico, empresa subcontratada pela A Solução, responsável pelo projeto, trabalharam na colocação de impermeabilizante sobre o piso da área do novo Centro Obstétrico. Ao mesmo tempo, empregados da empreiteira atuaram na demolição de paredes da futura Internação Materna.
Em uma área de 737,65m², serão construídas duas novas salas cirúrgicas para cesarianas e três salas para pré-parto, parto e pós-parto. Além disso, serão criados espaços mais humanizados e acolhedores para atendimento às gestantes, familiares e recém-nascidos.
A área de internação materna ficará com 19 leitos de alojamento conjunto mamãe/bebê, distribuídos em oito quartos semi-privativos e dois quartos privativos, todos voltados para uma área verde do hospital. Toda área apresentará um novo fluxo de acolhimento, atendimento ao parto e internação, com novos revestimentos, mobiliário, climatização e iluminação adequada.
O valor total da obra será de R$1,25 milhão, oriundos do Projeto Avançar e da Administração Municipal. A área física existente está em interdição parcial, a fim de executar um centro obstétrico novo, contemplado com duas salas cirúrgicas próprias para realização de cesárias e três salas de PPP (pré parto, parto e pós parto) conforme a legislação atual para hospitais com atendimento humanizado.
Nova UTI
No final de outubro, outra importante obra para o São Camilo foi entregue: a nova UTI. Com recursos próprios do Município e do Programa Avançar, foram investidos quase R$ 1,4 milhão para a reforma e ampliação da unidade, com modernização do sistema de ar-condicionado, nova distribuição dos leitos de internação, implantação de um posto de enfermagem e sistema de prescrição médica central. O município aportou contrapartida de R$ 393,5 mil, enquanto o Estado, com R$ 1 milhão.